IVAR – Novo Índice de Variação de Aluguéis Residenciais

Editorial CRECI BAHIA – O Presidente do CRECI BAHIA, Samuel Arthur Prado tem se demonstrado interessado, em detalhar a adequação do novo índice de variação de aluguéis, criado pela FGV. Para esclarecer mais sobre o assunto, ele já determinou ao Departamento de Comunicação que agendasse lives, com especialistas no assunto, para apresentar aos Corretores de Imóveis, todas as possibilidades legais para a utilização do novo índice.

“- Uma coisa é certa: Imobiliárias e Corretores de Imóveis, em geral, têm procurado a negociação para manter o bom inquilino. Os índices costumeiros estão apresentando grandes variações, que, nem sempre, acompanham a realidade financeira atual, portanto, precisamos conhecer a composição do IVAR, para medirmos a segurança em adotá-lo.” disse Prado.

O Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV/Ibre) lançou no dia 11 de Janeiro, um novo indicador para medir a variação de preço dos aluguéis residenciais. O Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (Ivar) utiliza informações dos contratos assinados entre locadores e locatários, intermediados por empresas administradoras de imóveis em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre.

Em dezembro, o Ivar subiu 0,66%, desaceleração com relação ao 0,79% registrado em novembro. O acumulado de 12 meses ficou em -0,61% em dezembro, ante a taxa de 0,70% apurada em novembro. Nos anos anteriores, a taxa anual ficou em -5,08% em dezembro de 2019 e 4,08% em dezembro de 2020.

De acordo com o FGV/Ibre, a diferença na metodologia estatística gera grande variação entre o Ivar e a evolução dos aluguéis medida pelos índices tradicionais. O subitem Aluguel Residencial do Índice de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) subiu 6,98% no acumulado de 12 meses em dezembro, enquanto no Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), do FGV/Ibre, o aumento foi de 4,45%.

De acordo com o pesquisador do FGV/Ibre responsável pela metodologia do Ivar, Paulo Picchetti, o novo indicador capta nuances que os outros não refletem.

“O setor imobiliário foi profundamente afetado pelos efeitos da pandemia sobre o mercado de trabalho. O desemprego elevado sustentou negociações entre inquilinos e proprietários que resultaram, em sua maioria, queda ou manutenção dos valores dos aluguéis, contribuindo para o recuo da taxa anual do índice”.

As quatro cidades componentes do Ivar apresentaram desaceleração no acumulado de 12 meses, com São Paulo caindo mais do que a média nacional, com -1,83%. A queda em Porto Alegre foi  -0,35% e Belo Horizonte e Rio de Janeiro tiveram alta de 1,46% e 0,46%, respectivamente.

Para o coordenador dos índices de preços do FGV/Ibre, André Braz, as negociações entre inquilinos e proprietários refletem a queda na renda familiar, afetada pela alta da inflação e outros fatores econômicos.

“Ainda que a inflação, medida pelos principais índices de preços do país, esteja em aceleração, a variação interanual dos aluguéis residenciais segue em desaceleração. A alta da inflação vem reduzindo a renda familiar, que segue pressionada pela apatia da atividade econômica e pelo alto índice de desemprego”, explicou.

O instituto informa que a partir deste mês, os dados do Ivar serão incorporados ao subitem aluguel residencial das diferentes versões do Índice de Preços ao Consumidor (IPC).

Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br

Fernanda Fernandes

Assessoria de Comunicação

CRECI BAHIA

 

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Postado no dia 12/01/2022

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